domingo, 21 de junho de 2009


la paz song
fellini
Composição: Indisponível
Só de ouvir falar
de tanto ouvir falar
oyía tus temblores
me dices no hay d'eso acá
oyes tus próprios temblores
te conheço muito bem
me amas pero no me quieres ver
la paz se hace asícada uno en su lugar?
te canto la paz song
así no me puedes olvidar
esteja onde estiver
cada um em seu lugar

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Lamento de chuva

"Vejo o sertão
parece meu coraçao
onde a vida recuou
Mas quem vê o mar
nao vê a gota que fica 
escondida na ilusão (...)
Assim eu vou perdido e só 
a procurar...
Apagar o pó do que andei
meu amor falou quando encontrar lugar melhor 
venha me buscar que eu irei"

Ana Rita Simonka

Astro-rei

Saudade forte do sol de Pernambuco.

Ando convivendo sem a Lapa. 
Sem o Rio vermelho, perto do Rio Negro da solidão. 
Ando convivendo sem a Carlos Gomes, Campo Grande e Estrada velha. 
Ando sem o Garcia. 
Sem o muro das lamentações. 
Sem a pedra fundamental da ilusão. 
Ando sempre esperto pelas ruas da Coroação. 
Ando sem número.
Ando por calçadas.
Ando a perder de vista meu caminhar. 
Ando sem o Pelourinho, Barris. Aquidabã.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

littlepixel

http://www.flickr.com/photos/littlepixel

Harrowdown Hill


Harrowdown Hill do Thom Yorke é simplesmente única e uma das últimas músicas nos últimos tempos que me chamou mais atenção. Seja pelo embalo, pela genialidade física musical que vai soando educadamente em cada hora certa da sua saída. É uma daquelas músicas em que você acaba inevitavelmente pensando em estar fazer amor com alguém no escuro  do universo. Aliás, estou descobrindo o "The Eraser", e estou descobrindo muita coisa boa neste disco. Voltando a ouvir Radiohead de forma mais plena, me reconectando á um passado em que começei a escuta-los. Falar deste disco para min é falar de uma forma antiga em que eu me ligava abundantemente ao espi'rito da coisa, por assim dizer. Gosto do Thom Yorke pela sagacidade e a forma discreta em que lidera os rituais da banda. Cada música para min do Radiohead é como se fosse um arrastão. Os nasais, as menções profílicas, tudo já transcende. A anarquia sem ser necessariamente besta. Vejo um universo de contracultura na figura do Thom Yorke. O pós-rock que vai injetando a pessoa á uma conexão maior com o que poderá não vir , não acontecer, as projeções caindo por terra. A consagração do deixar-de-existir-se-ou-nao-mais. Sempre me reconecto com o Radiohead quando estou vivendo uma vida mais espiritual. Tem que ser assim. Acabou chorare. Nunca achei Radohead triste, eles estreiaram algo em que as habituadas pessoas  se angunstiaram por não saber definir . "Videotape" do In Rainbowns é uma das músicas mais modernas e eruditas bem feita sobre amor que conheço. Abençoada seja Oxford e suas bicicletas!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Meu samba não se importa se desapareço

As noites do norte seguem tranquilas. Imensas. Barulhentas e educadas. O branco do bloco de notas me persegue. Me sequestra. Eu vou façando minha mente atrás de um sorriso esquecido. Bonito. Diante de um turbilhão de idéias. Outra realidade te fazendo testar. Depois daqui viverei mais um milhão de sensações. Memórias. Histórias. Uma dificuldade imensa de me expressar na língua dos homens. Eu, um quase Zaratustra. Uma metáfora no tempo. Eu queria me ver de novo. Fazer uma ligação absurda nos tempos de hoje. Eu queria voltar a sorrir olhando no fundo dos seus olhos. Queria te vê-la rigorosamente refinado olhando no fundo dos seus olhos. Queria te dizer que era. Era aquilo, não precisava de mais nada no mundo. Eu estava feliz facilmente. Garantia a min mesmo que duraria toda eternidade. E deixaria que ela me abracasse e me fincasse no universo já satisfeito. Eu que era um ponto num mapa do google. Eu que corria velozmente ao som do Sonic Youth. Eu que sonhava em ser um Thursdon Moore em New York. Um Iggy Pop debruçado sob caixas. Eu que me reconectava com o futuro e sonhava o mais puro extase que exaltasse minha arte.  Eu que ia me confundindo com os outros transeuntes me batendo pelas ruas. Eu que já tinha sido reconhecível pelos estranhos de ruas desertas. Eu mísero estranho de batismo. Inconfundível facilmente. Elétrico esperto, morria fácil sem meu consentimento. Eu que não sabia o que viria como num filme do Godard. Estava cheio de min. Precisava dela aqui. Mas ela não podia vir. Por min, por nós dois. Eu que ensaiava ela em min. Juntava seus cacos e fazia um lindo pedestral dela em min. Eu estava silenciosamente bem e não havia mais o que falar. Eu via o azul e mergulhava dia a dia. Sereno, torto. Segurei a sua mão e foi como segurar a flor de lotus. Naquele momento, uma luta feliz. Aquecida pelo seu pulsar. Iluminavámos um ao outro. No outro dia acordei e tive mil planos simples de ser feliz. Jurei a todos meus amigos invisiveis de plantão. Não sabia de quase nada que tinha vivido a minha vida inteira. E tudo não passava de um pequeno teste e a prova de que tudo poderia ressuscitar forte de verdade. De tanta humildade, considerei-me o homem mais comum dentre todos. E o que mais poderia se debater no muro do futuro. Queria me concentrar para vê-la mais calmo, sem a excitação promissora. Queria vê-la como quem não se assusta quando vai se vendo. Queria reuni-la preservando todos seus direitos. Queria vê-la no real como os sonhos guiados da imaginação, Na cozinha, no sofá. Eu queria reve-la por um instante para avisar que estou bem e partir de novo. Meu samba que me fazia desaparecer. Queria perder o orgulho. Ah..como eu mixava para esta minha infantilidade dos sórtilgeos do amor. Era amor. E por se só se justificava, tinha vida abundante. Tinha energia de sobra. Meu tempo é agora. Meu tempo não pode ser mais amanhã. Eu estava ficando velho e uma infinidade de coisas vinham atrás de min.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Everything Means Nothing to Me


Everything Means Nothing to Me

Fortunate son



Fortunate son do Creedence Clearwater Revival é linda.

Céu, tão grande é o céu e bandos de nuvens que passam ligeiras







Dindi
(Tom Jobim e Aloysio de Oliveira)


Int.: A7+ G7+A7+ G7+ A7+ G7+
Céu, tão grande é o céu e bandos de nuvens que passam ligeiras
F#7+ B6/7 G#m7 C#6/7
Pra onde elas vão, ah! eu não sei, não sei
A7+ G7+ A7+ G7+
E o vento que fala nas folhas contando as histórias que são de ninguém
F#7+ B6/7 G#m7 C#6/7
Mas que são minhas e de você também
A7+ G7+
Ah! Dindi
A7+ Em7
Se soubesses do bem que eu te quero
A7 D7+ A7+ G7+ A7+ G7+
O mundo seria, Dindi, tudo, Dindi, lindo Dindi
A7+ G7+
Ah! Dindi
A7+ Em7 A7 D7+
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindi
G7/9 A7+ G#7
Fica, Dindi, olha Dindi
C#m D#m5-/7 C#m F#7
E as águas deste rio aonde vão eu não sei
Bm C#m5-/7 Bm E6/7
A minha vida inteira esperei, esperei
A7+ G7+
Por você, Dindi
A7+ Em7 A7
Que é a coisa mais linda que existe
D7+
Você não existe, Dindi
A7+ G7+
Olha, Dindi
A7+ G7+
Adivinha, Dindi
G7/9
Deixa, Dindi
A7+
Que eu te adore, Dindi

"O que eu to vibrando por viver
E ainda tenho tanto pra ver
Sentindo que tudo que eu já vi
É tanto e tão pouco
É como se eu pudesse arrancar uma máscara
E ver por um momento
Um clarão mais adiante por trás de uma cortina escura
E são quase quatro horas
Tenho dor de cabeça
Meu estômago embrulha
Tenho dor nos olhos
Dor de quem vê pouco e quer ver muito mais
É que eu tô cansada de sentir
Tanto desejo que há em todo olhar
Mas em cada olho ainda esse olhar meio distante
É que meus olhos pedem luz
E os teus olhos espelham sol
E você olhando pra mim de cima do muro,
De cima do muro
É como se eu pudesse arrancar uma máscara
E ver por um momento
Um clarão mais adiante por trás de uma cortina escura
E são quase quatro horas
Tenho dor de cabeça
Meu estômago embrulha
Tenho dor nos olhos
Dor de quem vê pouco e quer ver muito mais
E você olhando pra mim de cima do muro, de cima do muro
Caminhando sem rumo, eu vou, eu posso ir
Eu me jogo, eu quero, eu vou
Quem sabe sem medo, eu ouço cada pegada
Não tem fim, isso não tem fim, só existem os meios
E eu posso ir, eu quero ir, posso escolher
Me jogo e te dou um beijo no escuro. "
Rebeca Matta

domingo, 31 de maio de 2009


Feliz Domingo!

sábado, 30 de maio de 2009


Onde estão os Ramones? Agora que mais precisamos deles.

Ao longo dos últimos anos sentia que muita pouca gente se comunicava de verdade no espaço geográfico das grande metrópolis. Um rancho de abelhas enfunadas nas suas colméias sentimentais. Nos seus celulares. Nos cubículos das suas próprias essências e existências. Ao longo dos meus 8 últimos anos, período em que gastei quase totalidade deles na minha promissa esquecida de me tornar médico em alguma eternidade minuscula do meu organismo jurada em algum dia de toda carga da minha essencia. Sentia mais e mais os diálogos pobres ao longo dos dias, uma ameaça a minha força que prosperava enquanto adolscente que tudo poderia se expandir e contraria a ordem dos mais adultos. nunca acreditei em adultos. Estava cansado nestes últimos anos. Tinha feito coisas desafiadoras dentro do meu ambito de repercussão interna. Minha coluna me chamava a existir. Não queria morrer com uma vida comum. Não queria continuar tendo planos ambiociosos novos aos 50. Minha voz e garganta precisando se acalmar. Em parte a tentativa da banda que me levaram 4 anos invisiveis aos outros olhos. Dividia as visitas dos pacientes em enfermaria com s ensaios sagrados na sala da casa de Alexandre. Era o momento punk da minha semana, mesmo que o conceito estivesse cansado e conturbado. Ia sentindo a velhice precoce de toda uma população que se enchia de rugas e eu observava ao cruzar as ruas. Aos domingos, usava minha calça Levis, atravessava po corredor da vitória, densamente ocupado pelas mansões imensas e mendigos ocupando densamente cada espaço de cada calçada. Sentia um Bob Dylan, que não falava mais nada, mas anda pela carruagem do tempo pedindo explicação. Minha garganta se soltava, imanava a sala com ótimo eco da casa de Alexandre. Ressoava indo dos Stooges ao lírismo punk do Sonic Youth, caia na malha da Tropicália e pedia ajuda na poesia inventada. Minha voz ao longo dos anos foi perdendo textura e força e sentia ao ir falar com alguém um enorme cansaço. Queria pensar em alguma coisa definitiva e esquecer o espaço após somente com ternura e serenidade. Queria esquecer os olhares para os lados. Olhar o alvo me deixaria, raizes por raizes dos meus pés, mas também desejava voar, passar sem ficar ficando. Olhar os km passando pelo retrovisor do Jeep. Minha coluna rugia. Erguia. Uma guia das minhas convicções. acabara de descobrir que tinha uma gama de opiniões minhas ao meu próprio conceito que se defina como as pontas de um incenso. Fio por fio de opiniões minhas que se desfaziam. Queria abandonar ela por elas. Sabia que não atrapalharia mais. Mas precisava unicamente esquece-las. Estava lucidamente bem ao lado do meu cinzeiro. Estava, eu, nubladamente bonito e eterno. Exagerado e convicto de que tudo poderia mutar de mutações e se auto-destruir em segundos como as estações. Estava com receio de me expressar de forma que pudesse se expressar rápida e imatura. Não tinha muito mais interesse em qualquer coisa que fosse que, mesmo assim, quase pudesse anular de uma hora para outra a existência e realidade própria alheia. Estava simpaticamente adestrado ás situações educadamente lascerantes do dia-dia. Tudo era lindamente bonito e corroível no plano dos homens dos senso-comuns. Era tudo que eu meus olhos iam observando mareados. A alma cinza que balançava ao sabor dos ventos e tempestades. Os negócios fracassados que rondavem as almas coerentes e concretas. Rondava a min também, me perseguia ao meu quarto á noite. Me sentia um Bob Dylan desolado em alguma Farm'Hell do interior americano. Me sentia um George Orwell. Liderando a revolução dos bichos invisíveis. Os empregados e funcionários públicos. Estava dia após dia andando mais rápido. Um veloz reticente. Meus passos realmente funcionavam. Eles tinham vida para me explicar quase tudo que ainda não tinha entendido. Os joelhos flexionadores que me dariam toda a graça do mundo na roda viva. Não tinha mais os que falar para o mundo. Apenas existia eletricamente na minha caixa craniana. E ia ressurgindo nitidamente na sobrecarga diária do ritmo das coisas planejadas. Universos desviados pela poeira despercebida.

quarta-feira, 27 de maio de 2009


"Na frente do cortejo
O meu beijo
Muito forte como o aço
Meu abraço
São poços de petróleo
A luz negra dos seus olhos
Lágrimas negras cai, sai
Dói por entre flores e estrelas
Você usa uma delas como brinco
Pendurada na orelha
É o astronauta da saudade
Com boca toda vermelha
Lágrimas negras cai, sai
Dói São como pedras de moinho
Que moem, roem, moem
E você baby vai, vem, vaiE você baby vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Lágrimas negras caem, saem, doem"
"Gal Costa - Lágrimas Negras"
"O teu choro é bem forte é do bem,ele é alto demais pra falar
Se existe pecado no mundo que tão belo ele se tornará"



Imaginar A Vida (Otto)

domingo, 24 de maio de 2009



Respire fundo! Alto! Inspire profundamente e vá soltando o ar dos seus pulmões tranquilhamente, sem esforço, na menor velocidade de expiração possível. Pronto, estou na Amazônia. E os pensamentos se tornavam passo a passo delirantes. Estar na Amazônia, é a todo momento a sensação de estar numa área que mais representa o país por isto talvez desperta na gente (escrevo pela sensação dos outros) e desenvolva nosso espírito de poder estar fazendo sempre o melhor de si para ajudar um povo bonito mas que ainda não recebeu a total prioridade que merecem. São descedentes de índios perambulando aos milhares como mendigos pelas cidades grandes, como em Mana ós, ou em cidades pequenas sendo ainda submarginalizados. Uma palestina antiga coberta pelo tapete com seus problemas ainda camuflados. Não fiz minha mala com antecedência, preferi arrumar tudo nas últimas 6 horas. Um avião lotado de japoneses. A vista de cima á noite. Uma outra sexta-feira encaixada na minha mente. O calor equatorial. A paranóia existencial em aeroportos com as doenças infecto-contagiosas, nada mais certo. O clima equatorial me contaminando de braços abertos. Uma existência que me levava para diferentes lugares, cercava meu corpo como transportador do melhor de min. Me enxergava. Me des-reconhecia. Me colocava no mesmo pacote. Meus olhos não visualizava mais estradas. Sentia saudade da literatura beat. E , por um segundo, imaginei como transportaria minha nova vida sem andar de carro em estradas. De cima, uma nova geografia que me esperava, e ia contornando meus pensamentos mais sinuosos. Rios, rios, eu rio. Verde escuro oliva, uma visão pálida que não se suportava á vista comum de todos ao meu redor. Eu via tudo inexplicavelmente divino e sedutor. Por onde quer que andasse naqueles dias. Observava cansativas manifestaçoes da alegria clichê dos turistas obcecados. Me encontrava com o silêncio na tentativa de estabelecer uma sintonia com o novo lugar geográfico. Os cafés extra-fortes servidos não me reestabelecia mais. Tudo era demais desafiador. Eu estava intacto. Eu me lembrava dos mares da Bahia, dos negros. Eu amava a cultura negra. Eu que cultuava o Pelourinho aos sábados mortos em minhas caminhadas solitárias pela cidade. Eu amava que amava a cultura negra, sentia saudade da energia do mares prateado. Eu estava feliz. Estava solitariamente bem. Eu que chorava silenciosamente sem lágrimas uma sucessão de amores, ouvia a poesia de Jards Macalé, uma cornubação de músicas em melancolia que me alegrava de vez ou outra, e me lançava para o distante. Sentia que podia. E o tempo urgia dentro de algum coração. Perto do coração selvagem. Me levava para os seios da selva. Me atravessava mais e mais. Tudo se manifestava em mato. Quase 2 meses de treinamento em exército, dias e noite de deserto. Todas as missões possivelmente impossíveis. Suor e paciência. Marchas que fazia-me sentir o mais velho dentre os mais jovens. Uma junção que agora unia o novo e antigo, reunidos como solda. Ligas prontas para o futuro sem ferrugem. Devidamente preparadas e ajustadas. O dia corria, experto, elétrico, tolos. Ainda sofria pela péssima saudosa companhia de Henry Miller em minha vida, pensamentos plenamentes programados para as minhas mais promissoras futuras contradições. Tinha raiva do ser humano, mas era inevitavelmente dentre todos outra vez um adolescente da pior espécie. Todo um conjnto de normas seculares que me atingiam pacientemente, me testando. Mas também tinha orgulho do ser humano, via como poderia ele ainda ser íntegro e lutar por um ideal. Me sentia forte como um touro. Me sentia obstinado e tinha que ser. Estava abatido, 4 dias na selva sem comer quase nada em um treinamento de sobrevivência. Estava ligeiramente rápido. Tinho me superado nas barras. Estava confiante com a ingênuidade de um Forrest Gump. Meus músculos urgiam. Um disco do Naná Vasconcelos e eu via meu sangue fluir com a mesma velocidade de novo, de volta, com mais vida. Era uma nova readaptação. Eu estava tímido, mas tinha todos os alvos na minha mente. Todo meu desejo de evolução. Aquietar a mente. Limpar meu corpo. Eu ia ....



Hoje foi o dia em que mais falei palavras bonitas nos últimos tempos. Tive raciocínios luminosos. Sintetizei frases com a maior quantidade de rapidez. Hoje foi um dia naturalmente forte. Solidamente paciente.

"Rock para min sempre esteve relazionado com energia, das brabas"


Denis wilson

"Na paixão a gente se esquece

Tu se esquece

Eu me esqueco

Nós sumimos.

Nós nos esqueçáis!"


Denis Wilson

quarta-feira, 20 de maio de 2009

domingo, 10 de maio de 2009



Mistaken for Strangers

The National

Composição: Indisponível

Tom: Am


Am Bb C

You have to do it running but you'll do everything that they ask you to

Am

cause you don’t mind seeing yourself in a picture

Bb C

as long as you look faraway, as long as you look removed

Am Bb Cs

howered and blue-blazered, fill yourself with quarters

Am Bb Cs

howered and blue-blazered, fill yourself with quarters

Dm F

You get mistaken for strangers by your own friends

Bb F Bb

when you pass them at night under the silvery, silvery Citibank lights

F Am A

arm in arm in arm and eyes and eyes glazing under

Gm F

well you wouldn’t want an angel watching over

Bb F

surprise, surprise they wouldn’t wanna watch

Bb F Am A

another uninnocent, elegant fall into the unmagnificent lives of adults

domingo, 3 de maio de 2009


Talvez amanhã seja tarde
e a calma desapareça naturalmente sem avisar
Se permaneça calada maligna e intacta com sua beleza de plumas coloridas como um cocar de índios
Talvez este rio seja como a vida, um rio que corre e nunca vai secar
Talvez esta água nos leve paa algum lugar
Mas seja o lugar que derrame lágrimas imensas silenciosas da felicidade dos que não aprenderam a decidir
E renuncie aos nossos planos covardes de decisões emergenciais diante da vida
Talvez você pela primeira vez possa me ouvir e aceitar minhas propostas de viver de verdade
Talvez você me aceite como um azeite doce para fazer parte de alguma parte da sua vida
Talvez desta vez tua excentricidade te deixe viver alguma vez agora
E me deixe fazer parte dela depois de 100 anos de solidao invisível em que cheguei até aqui
Talvez voce entenda que nunca poderei calar sua solidão mesmo estando ao seu lado
Talvez eu continue e opte por me manter cinzento para me manter na escolha de viver ao seu lado
E preserve minha luz para um final de sábado alados
Nunca vai terminar, eu tive a resposta ontem no meio da escuridão enquanto cantava e pedi a resposta ao universo enquanto me sentia o guardião do universo grato foi quando tive a resposta como uma luva que sustenta e reanima
Que reacende o previsto que já se sabe do mal
Uma semana escutando Fellini
Uma semana pensando em voce 1 milhao de vezes e dizendo para min serem estas vezes algumas dezenas
A certeza injusta de que estaria curado
Quando faltava pouco para descobrir que não tratava-se de cura
As peles sendo trocadas
Os grãos, nossa cama dura
Tudo precisando morrer para germinar
E eu te esperava desta vez leve e com certeza
Não havia dúvida que havia os 100 anos de solidão que me levava a voce sendo docemente guiado pelo amor
outra vez não existia mais raiva, tudo se reanimava no amor sagrado
E que voce era a única cura quando não se tratava mais de cura
A última esperança da minha alma feliz e saudável, forte e capaz de te proteger de todos os males que pudesse nos atacar desta vez
Já não sabia se tratava de amor, mas de solução para minha mente
Foi quando tocaram nela, assopraram, fizeram de tudo
Eu na minha ânsia de me tornar santo
E os 100 anos de solidão completariam mais um dia, silenciosos pelas manhãs de barro em ruas perdidas distantes, sendo engolidos distantemente obliquos
Desta vez sem pedir ajuda, sem socorro
Eu já não sabia
Era tudo que eu queria
eu sabia que não mais funcionaria com voce ou sem voce
Eram os cem anos de solidao dilacerante que corroia a alma e garganta
Como um verme pernicioso agradavel que vai resumindo tudo em páginas malcriadas de um livro que assopra os outros proximos normais dias secretos por natureza, cegos por estranheza
os passos inexatos, a cadência torta que era guiada pelo pensamento dormente de amor
eu já não sabia se podia te esperars e podia atravessar
Se tinha o direito de pensar
Deitei minha cabeça no travesseiro não sabia mais em que pensar mesmo já tendo pensado em tudo de forma calma e concisa
mesmo com a calma há segundos atrás
já nao se tratava de desespero e por isto o desejo fluia outra vez lúcido, consciente, tomava outra forma
tudo calmamente, sem tormenta, sereno eu te esperava
queria aproveitar todo aquele ínfimo espaço de tempo para pensar em algo novo
como uma criança nova nesta nova descoberta
estava feliz
estava surpreendentemente feliz e solitário
e sabia que o remédio nao seria encontrado em outro alguém
embora desta vez quisesse e fizesse questão da sua companhia
Tinha passado os últimos dias resolvendo todos os problemas e dificuldades do mundo num esgoto escroto da humanidade
uma virulência transmitida diariamente na grande profusão da vida negra sub-humana
os sorriso desgastados, os olhos secos
eu esta orgulhoso de carregar o mundo nas minhas costas
nao tinha nem mais o direito de reclamar, estava me sentindo na obrigação de me manter o mais forte possivel
dei-me provas cabais de que seria digno do seu amor
fazendo da minha vida um filme forrest gump que segue silenciosa pelos dias
das coisas que teria feito para te levar dentro da minha cabeça
das coisas que nao se faz propaganda
pelos 100 anos de solidão
quem sabe tal dia ainda vêm

sábado, 7 de fevereiro de 2009


Hoje já completa 09 dias em solo Amazonense. Demais! Não sinto falta do meu lar. Fase "No direction home", ainda. Nem sinto falta de min mesmo, ainda, por enquanto , atribuo algo espetacular á este estado, assim como o teatro Amazonense, talvez. Em min, reside a perspectiva de tentar ser fiel a narrativa e registra-la de alguma forma, em marcas pelo corpo, pelo cérebro e universo. Todos meus passos reunidos numa linda coletânea de folhas e ruas e avenidas e overdrives ambientais que ressoam do meu cranio aos confins do mundo, ao fim dos rios com suas águas frias e equatoriais. Sinto um medo imenso de escrever. Não consigo ser tão franco como consigo com meus pensamentos ou como estou sendo tão incrivelmente franco com meus amigos, talvez pela primeira vez na vida, estou mergulhado na sinceridade fraterna, embora ainda sinta uma excitação remota pelos pensamentos obscuros que ora ou outra sou atravessado enquanto decido ir tomar um café no hiper mercado aqui proximo. Tenho pensado na poesia sonora sonica de Rebeca Matta, aqui no Norte existem várias familias Matta. Familia indigena ?. Meus poucos amigos talvez saibam da admiração que tenho pelo trabalho de Rebeca Matta. em minha mente uma parca trilha sonora, uma semana sem ouvir música, o que me fez estar mais sensivel quando tirei alguns minutos para me dedicar a tal feição. Acho que ouvir música é voce se doar para exercitar sua imaginação de repente se voce fechar os olhos voce pode encontrar com a felicidade dentro do seu cranio. Ontem ao dormir, nao sabia o que pensava , nem sabia de min mesmo, nem sabia dos meus amigos, nem do meu anjo da guarda, acreditava que tudo devia estar bem embora pairasse uma duvida no ar, embora esta duvida nao se tornasse ou adquirisse pelos vestigios de tempo que ia sendo matado uma personalidade melancolica ou algo que contraisse minhas reticencias. Estou me tornando menos excentrico, isto é fato, mas de fato a palavra " excentrica" é algo inexplicavel em palavras ouriundas da minha boca. qualquer coisa que exigisse minha pronuncia exigiria uma lavagem com sabão carbolico. Ouvi "Elliot Smith", Angels, da trilha sonora de "Paranoid Park". Pensei em mil coisas, em como desejaria ser feliz, em como eu era aquela música. A trilha têm Nino Rota. Algumas músicas roubam minha identidade, me personificam, me transformam em malha sonora que circula pelo ar envolta da nuvem rápida e veloz videocliptica. Uma partida de 2 amigos para Boa Vista, os deslocamentos e remanejamentos iniciando-se a cada momento como já era previstos, uma coleção de sorrisos frouxos e de desejo ardente para que tudo ocorra da forma mais bonita possivel. Então estive por horas num semi-completo-estado de profilaxia que não significava necessariamente uma agitação mental. Não conseguia pensar em nada que valesse além da minha sonora "criação castigada" e na minha ansia de alcançar de alguma maneira excluindo todas as tentativas de alcançar a soberanidade de uma forma diferente. Desejei ter ao meu lado todo um universo de pessoas conhecidas e desconhecidas, mesmo que fossem iguais e semelhantes entre proprias. Desejei uma lavanderia para arruinar e limpar toda minha enxurrada de pensamentos sujos e arruinado como uma castelo na Praia do forte. E fui desejando tudo da forma secreta que vai escondendo as palavras de voce mesmo, te protegendo de um futuro refém de si mesmo. Afora todos estes estágios invisiveis mentalmente, corri afora após intensamente eletrico e entusiasmente animado. Fui jantar com meus amigos numa pizzaria em frente ao quartel. Tivemos que voltar até as 22:00 hs devido á um interno que foi identificado pela portaria na noite anterior chegando as 5.30 da manha. Nada mal. Isto gerou esta divida para com todos no dia seguinte, já que o major identificou esta falta como uma deronra ao emprestimo de confiança dedicado ao grupo. O exercito é cheio de regras, uma repetição insignificante ad eternum que vem desde Hitler, Mussolini, Vargas. Todos abismados, cansados de tanta burocracia interna. Mil copias dos mesmos documentos enquanto dezenas de computadores ocupam as mesas dos setores administrativos ociosas. Não temos uma identificação completa. Ninguem sabe que de fato estou aqui, ninguem sabe a minha historia, ninguem sabe da minha "camisa amarela". Conversamos na mesa desde caça-vj (outra vez) até sexo com travecos. Fui de Cuba Livre mais uma vez. Tentei estimular minha vontade de escrever, razão para beber mais uma vez, o alcool tem aberto muito do meu intuito em escrever. Bebi, bebi, pedi mais vodka, mas não tive disposição para escrever as 3.000 letras que ambicionava. Não quero me tornar um obscessivo como Jack Kerouac. Hoje vio na Carta Capital uma foto do Hopper, linda , mais uma vez, concisso, equilibrado em cores em solidão. Linda pintura. Chegamos cedo ao shopping para comprarmos um modem. Estamos rindo como nunca. Atingimos as máximas piadas internas. As máximas piadas reflexivas espertas. Tudo poderia ser gravado e daria leves capitulos secretos sobre nossas risadas altas que contagiam idosas e quem esteja por perto, observo discretamente enquanto rio sem vergonha. Chegamos a máxima que estamos esquecendo o nosso "EU", tivemos medo de não reencontrarmos com ele após este 1 ano. E descobrimos que um modem é uma unica possibilidade de encontrarmos com nós mesmos. Sinto um peso no olhar, ultimamente, estaria ficando velho. Estou viciado em cachaças a meses. Sentamos na mesa do restaurante e conversamos horrores sobre relacionamento amoroso, e todos quase ficaram horrorizados quando contava os meus ultimos casos, estaria eu delirando. Tentei ser concisso ao máximo , de forma que pudesse não estar somente ao meu lado. embora não estivesse lados. Tentei ser impessoal ao retrata-los para que enfim não tivesse nada de pessoal e transcedesse o meu caso para que se aplicasse a qualquer cidadão no mundo que sofre por amor. Embora esta regra seja uma regra abusada, pois sabemos que casa ser é um ser, embora o fígado, rins, coração funcionem de forma parecidas fisiologicamente, mas nao patologicamente. Cada cerebro tem uma quantidade de substancia que a torna mais ou menos criativa. E por aí, vai. Ainda tenho medo de escrever. Queria ter a disciplina para escrever todas as linhas, sem que fossem um dia publicadas, estaria mais livre, sinto que não staria escrevendo com finalidade para leitores. Mas devo ser exibicionista, esta porra. Então esta é a disciplina que me cabe no momento. Tenho um universo de pessoas que andam fazendo meu mundo, mas definitivamente não tenho o direito de expo-la , a não ser fazendo o que Kerouac fazia, mas ali era em outra época. Ainda tenho dúvidas do fluxo de narrativa que devo adotar, odeio historias, ando amando o rebuscamento descritivo de uma mesa e seu simbologismo. Chutei o balde e tomei um expresso, pedi pelo curto, mas é ínutil. Dois cappucinos, um pela Kopenhagem, fantastico. Estou tendo um vagabundo reflexo deste vicio. Como agora prossigo a escrever, sentindo um prazer testoronico inigualavel. Seria as 3.000 letras ? Chuvas torrenciais que me lembram a infancia, chuvas que trazem um ambiente de desolação onde é possivel ver milhares e infinitos anjos ao todo redor. Os anjos da florestas. Nina Simone me deprime agora pela primeira vez. O frio do alojamento contrastando com a umidade quente do asfalto das ruas labirinticas do quartel com seus jeepers aguradando a ferrugem da guerra assolar os proximos passos. Uma confusão de informação que daria renda para um bom filme de espionagem , informaçoes contraditorias, em excesso, deficientes, erroneas, um furo jornalistico em dreno bem canalizado pelas mentes operantes do regime dos dias. Uma provavel exigencia que os dias arrastem o excesso de inutilidades como ele foi capaz de restaurar um dia irreconhecivel. Todos os nossos futuros em nossas maos, toda uma possibilidade que cega, restaura, nos leva para longe, que nos suja na lama purificada. Todas as entidades do tempo reavaliadas. O verão e a volta. A volta em nós mesmo. Um próximo janeiro, um proximo verão. Cachorros que rastejam, que vasculham nossas bagagens, que nos recepcionam da melhor forma possivel e atingivel entre sorrisos e latidos vasculhados pela consciencia instantanea do tempo. Todos os sorrisos. Os sorrisos de liberdade. Os que uivam. Todo o lilá da alma. Toda a única vez, agora rasgando de vez. Nenhuma merda mais para contar. Todas as raizes transitando imoveis entre as camas durante a noite e roncos. Entre paulistas e brasilienses. Todo o Brasil. B-R-A-S-I-L. A selva nos une. A selva entre um milhão de menbranas de cordas vocais que branda bradamente. A selva com uma nova semantica, a selva como forma de dialogo, de bem estar. "A selva nos une" pintado em paredes brancas. Tudo sendo percebido imperceptivelemente como unido. Toda minha mudez nas minhas mãos, toda a incomunicabilidade que chega em caixas de correios em sedex quando voce menos espera, numa enxurrada de boas açoes invisiveis. O preço mais caro por viver. O preço de ser sensivel, de ser sempre sensivel, de ajudar o proximo. O preço que vem receitas médicas enviadas misteriosamente pelos pacientes. Requisições, formularios, declarações, toda uma vida existindo, respirando e não te personificando em documentos inexistentes dentre as novas ruinas da civilização. Penso na California, penso em lugares nunca dantes navegados. Penso em quase tudo , embora não penso mais nela. Hoje gritei bem alto mentalmente dentro do quartel " Estou em Manaus" , meu corpo dá forma e começa assimilar onde estou, minha estrutura anatomica pedindo ajuda. Minha fisiologica existencia filosofica no Mundo Livre S.A. Caindo a ficha, caindo zilhoes de fichas em cedulas em um orelhão antigo de fichas. Um jardim em revolução, um prato de flores eternos que sobrepuxa minha cabeça avant-gardens. Que me destroi, me corroe, corroe destruindo todo o concreto da antiga construção. os novos jardins do edens sagrados. Os novos pensamentos em arcos góticos maestrais. Uma nova verbalização, um novo fonema profetico que segue impulsionando e lavando e arrastando quase tudo no dinamo frenetico dos que não dispõe de mais combustivel, um escambo eterno com traficantes das almas. Um jardim de girassoes que avança simultaneamente a construção e erguidão de muros de contenção. Uma sofreguidao sem fim que alegra todo o universo que vai enviando tropas de contenção e fortalecimento de nervos e estatuas. Uma rede de fascias que vai mantendo os antebraços relaxados e confortaveis. Todas as formigas destruidoras e renovadoras da imensidão orgânica da selva do coração.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Manaus, 03 de Fevereiro de 2009

Dose o dia de hoje. Estou me esforçando. Acordei literalmente naquele mesmo horario com um bando de homem no alojamento e um frio ferrenho em Manaus, graças a falta de liderança em alguém ajustar ou criar em consenso um acordo sobre a temperatura. Mas tudo foi seguido sem pormenores, em 20 minutos estava já no refeitorio tomando meu nescafé extra-forte que já bem mais ameno em relação aos cafés curtos. Lá vamos nós, me assegurei de levar o "Uivo" de Allen Ginsberg como amigo. Já fiz um suposto amigo, e ele é bastante culto e me lembra as sacadas do Ginsberg, então é uma honra dividir o dia e fazer mini-conclusões e analises acerca de toda a loucura que se deparou em nossas vidas (quando digo nossas vidas refiro-me aos aproximadamente 60 médicos que estão aqui). Hoje ficamos a maior parte do dia num auditorio, tomando o velho suco de caju de garrafa bastante adocicado pelo qual todos reclamam , mas que todos não perdem a chance de tomar, algo inedito, por esta razão o suco de caju tem sido alvo de piadas e insatisfação geral da galera. Alguns fazem pressupostos, dizem que a cada ano o exercito escolhe uma fruta fechando com alguma empresa e este ano só dá o caju da garrafinha de vidro. Tivemos uma aula muitissimo boa sobre malária e Leishmaniose, fantástica, daquelas que voce fica arrepiado e ativa energeticamente seu cérebro. Incrivel me deparar com a incidência destas doenças tão frequentes aqui no norte. No mais, um dia degastante que não vale a pena reclamar aqui. Quando entrei no Õnibus que nos levaria de volta, Rodrigo perguntou-me meio sem querer qual minha impressão do dia, de cara respondi: "estou embriagado com tanta excesso de inutilidades" . Não esperava mas a galera riu demais, e minha frase num consenso entre alguns parece que virou uma frase síntese do dia cansativo em que todos estavam visivelmente. Eu realmente me sentia embriagado ao ver meus dias passando aos meus olhos. O dia passou rápido, pelo menos isto, estamos todos loucos para começar a trabalhar e realmente saber onde iremos ficar na cidade ( digo no hospital ou no batalhão de infantaria da selva ). É algo que ninguém pode nos dizer com exatidão, somente quando chegarmos na cidade com o general responsavel pelo comando. Já furei com a galera 3 saidas, todos fazendo questão da minha presença e eu da deles também, mas acordar cedo exige de min uma introspecção que gasto escrevendo, lendo , enquanto estou com estas pequenas oportunidades. Mas amanha com certeza já prometi que tomaremos uma cachaça, um oficial nos indicou um bom lugar, seguiremos a pista. Nunca pensei que iria rir com tamanha intensidade desde que cheguei, vivi uns momentos de alegria profunda, dentro do onibus, com as sacadas da galera daqui. tudo isto para espantar o inesperado que nos aguarda e cria um clima totalemente de indefesa entre todos. Um semi big.brother. Apesar dos pesares, estou rindo como antes, como quando guri.