domingo, 21 de junho de 2009


la paz song
fellini
Composição: Indisponível
Só de ouvir falar
de tanto ouvir falar
oyía tus temblores
me dices no hay d'eso acá
oyes tus próprios temblores
te conheço muito bem
me amas pero no me quieres ver
la paz se hace asícada uno en su lugar?
te canto la paz song
así no me puedes olvidar
esteja onde estiver
cada um em seu lugar

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Lamento de chuva

"Vejo o sertão
parece meu coraçao
onde a vida recuou
Mas quem vê o mar
nao vê a gota que fica 
escondida na ilusão (...)
Assim eu vou perdido e só 
a procurar...
Apagar o pó do que andei
meu amor falou quando encontrar lugar melhor 
venha me buscar que eu irei"

Ana Rita Simonka

Astro-rei

Saudade forte do sol de Pernambuco.

Ando convivendo sem a Lapa. 
Sem o Rio vermelho, perto do Rio Negro da solidão. 
Ando convivendo sem a Carlos Gomes, Campo Grande e Estrada velha. 
Ando sem o Garcia. 
Sem o muro das lamentações. 
Sem a pedra fundamental da ilusão. 
Ando sempre esperto pelas ruas da Coroação. 
Ando sem número.
Ando por calçadas.
Ando a perder de vista meu caminhar. 
Ando sem o Pelourinho, Barris. Aquidabã.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

littlepixel

http://www.flickr.com/photos/littlepixel

Harrowdown Hill


Harrowdown Hill do Thom Yorke é simplesmente única e uma das últimas músicas nos últimos tempos que me chamou mais atenção. Seja pelo embalo, pela genialidade física musical que vai soando educadamente em cada hora certa da sua saída. É uma daquelas músicas em que você acaba inevitavelmente pensando em estar fazer amor com alguém no escuro  do universo. Aliás, estou descobrindo o "The Eraser", e estou descobrindo muita coisa boa neste disco. Voltando a ouvir Radiohead de forma mais plena, me reconectando á um passado em que começei a escuta-los. Falar deste disco para min é falar de uma forma antiga em que eu me ligava abundantemente ao espi'rito da coisa, por assim dizer. Gosto do Thom Yorke pela sagacidade e a forma discreta em que lidera os rituais da banda. Cada música para min do Radiohead é como se fosse um arrastão. Os nasais, as menções profílicas, tudo já transcende. A anarquia sem ser necessariamente besta. Vejo um universo de contracultura na figura do Thom Yorke. O pós-rock que vai injetando a pessoa á uma conexão maior com o que poderá não vir , não acontecer, as projeções caindo por terra. A consagração do deixar-de-existir-se-ou-nao-mais. Sempre me reconecto com o Radiohead quando estou vivendo uma vida mais espiritual. Tem que ser assim. Acabou chorare. Nunca achei Radohead triste, eles estreiaram algo em que as habituadas pessoas  se angunstiaram por não saber definir . "Videotape" do In Rainbowns é uma das músicas mais modernas e eruditas bem feita sobre amor que conheço. Abençoada seja Oxford e suas bicicletas!

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Meu samba não se importa se desapareço

As noites do norte seguem tranquilas. Imensas. Barulhentas e educadas. O branco do bloco de notas me persegue. Me sequestra. Eu vou façando minha mente atrás de um sorriso esquecido. Bonito. Diante de um turbilhão de idéias. Outra realidade te fazendo testar. Depois daqui viverei mais um milhão de sensações. Memórias. Histórias. Uma dificuldade imensa de me expressar na língua dos homens. Eu, um quase Zaratustra. Uma metáfora no tempo. Eu queria me ver de novo. Fazer uma ligação absurda nos tempos de hoje. Eu queria voltar a sorrir olhando no fundo dos seus olhos. Queria te vê-la rigorosamente refinado olhando no fundo dos seus olhos. Queria te dizer que era. Era aquilo, não precisava de mais nada no mundo. Eu estava feliz facilmente. Garantia a min mesmo que duraria toda eternidade. E deixaria que ela me abracasse e me fincasse no universo já satisfeito. Eu que era um ponto num mapa do google. Eu que corria velozmente ao som do Sonic Youth. Eu que sonhava em ser um Thursdon Moore em New York. Um Iggy Pop debruçado sob caixas. Eu que me reconectava com o futuro e sonhava o mais puro extase que exaltasse minha arte.  Eu que ia me confundindo com os outros transeuntes me batendo pelas ruas. Eu que já tinha sido reconhecível pelos estranhos de ruas desertas. Eu mísero estranho de batismo. Inconfundível facilmente. Elétrico esperto, morria fácil sem meu consentimento. Eu que não sabia o que viria como num filme do Godard. Estava cheio de min. Precisava dela aqui. Mas ela não podia vir. Por min, por nós dois. Eu que ensaiava ela em min. Juntava seus cacos e fazia um lindo pedestral dela em min. Eu estava silenciosamente bem e não havia mais o que falar. Eu via o azul e mergulhava dia a dia. Sereno, torto. Segurei a sua mão e foi como segurar a flor de lotus. Naquele momento, uma luta feliz. Aquecida pelo seu pulsar. Iluminavámos um ao outro. No outro dia acordei e tive mil planos simples de ser feliz. Jurei a todos meus amigos invisiveis de plantão. Não sabia de quase nada que tinha vivido a minha vida inteira. E tudo não passava de um pequeno teste e a prova de que tudo poderia ressuscitar forte de verdade. De tanta humildade, considerei-me o homem mais comum dentre todos. E o que mais poderia se debater no muro do futuro. Queria me concentrar para vê-la mais calmo, sem a excitação promissora. Queria vê-la como quem não se assusta quando vai se vendo. Queria reuni-la preservando todos seus direitos. Queria vê-la no real como os sonhos guiados da imaginação, Na cozinha, no sofá. Eu queria reve-la por um instante para avisar que estou bem e partir de novo. Meu samba que me fazia desaparecer. Queria perder o orgulho. Ah..como eu mixava para esta minha infantilidade dos sórtilgeos do amor. Era amor. E por se só se justificava, tinha vida abundante. Tinha energia de sobra. Meu tempo é agora. Meu tempo não pode ser mais amanhã. Eu estava ficando velho e uma infinidade de coisas vinham atrás de min.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Everything Means Nothing to Me


Everything Means Nothing to Me

Fortunate son



Fortunate son do Creedence Clearwater Revival é linda.

Céu, tão grande é o céu e bandos de nuvens que passam ligeiras







Dindi
(Tom Jobim e Aloysio de Oliveira)


Int.: A7+ G7+A7+ G7+ A7+ G7+
Céu, tão grande é o céu e bandos de nuvens que passam ligeiras
F#7+ B6/7 G#m7 C#6/7
Pra onde elas vão, ah! eu não sei, não sei
A7+ G7+ A7+ G7+
E o vento que fala nas folhas contando as histórias que são de ninguém
F#7+ B6/7 G#m7 C#6/7
Mas que são minhas e de você também
A7+ G7+
Ah! Dindi
A7+ Em7
Se soubesses do bem que eu te quero
A7 D7+ A7+ G7+ A7+ G7+
O mundo seria, Dindi, tudo, Dindi, lindo Dindi
A7+ G7+
Ah! Dindi
A7+ Em7 A7 D7+
Se um dia você for embora me leva contigo, Dindi
G7/9 A7+ G#7
Fica, Dindi, olha Dindi
C#m D#m5-/7 C#m F#7
E as águas deste rio aonde vão eu não sei
Bm C#m5-/7 Bm E6/7
A minha vida inteira esperei, esperei
A7+ G7+
Por você, Dindi
A7+ Em7 A7
Que é a coisa mais linda que existe
D7+
Você não existe, Dindi
A7+ G7+
Olha, Dindi
A7+ G7+
Adivinha, Dindi
G7/9
Deixa, Dindi
A7+
Que eu te adore, Dindi

"O que eu to vibrando por viver
E ainda tenho tanto pra ver
Sentindo que tudo que eu já vi
É tanto e tão pouco
É como se eu pudesse arrancar uma máscara
E ver por um momento
Um clarão mais adiante por trás de uma cortina escura
E são quase quatro horas
Tenho dor de cabeça
Meu estômago embrulha
Tenho dor nos olhos
Dor de quem vê pouco e quer ver muito mais
É que eu tô cansada de sentir
Tanto desejo que há em todo olhar
Mas em cada olho ainda esse olhar meio distante
É que meus olhos pedem luz
E os teus olhos espelham sol
E você olhando pra mim de cima do muro,
De cima do muro
É como se eu pudesse arrancar uma máscara
E ver por um momento
Um clarão mais adiante por trás de uma cortina escura
E são quase quatro horas
Tenho dor de cabeça
Meu estômago embrulha
Tenho dor nos olhos
Dor de quem vê pouco e quer ver muito mais
E você olhando pra mim de cima do muro, de cima do muro
Caminhando sem rumo, eu vou, eu posso ir
Eu me jogo, eu quero, eu vou
Quem sabe sem medo, eu ouço cada pegada
Não tem fim, isso não tem fim, só existem os meios
E eu posso ir, eu quero ir, posso escolher
Me jogo e te dou um beijo no escuro. "
Rebeca Matta

domingo, 31 de maio de 2009


Feliz Domingo!

sábado, 30 de maio de 2009


Onde estão os Ramones? Agora que mais precisamos deles.

Ao longo dos últimos anos sentia que muita pouca gente se comunicava de verdade no espaço geográfico das grande metrópolis. Um rancho de abelhas enfunadas nas suas colméias sentimentais. Nos seus celulares. Nos cubículos das suas próprias essências e existências. Ao longo dos meus 8 últimos anos, período em que gastei quase totalidade deles na minha promissa esquecida de me tornar médico em alguma eternidade minuscula do meu organismo jurada em algum dia de toda carga da minha essencia. Sentia mais e mais os diálogos pobres ao longo dos dias, uma ameaça a minha força que prosperava enquanto adolscente que tudo poderia se expandir e contraria a ordem dos mais adultos. nunca acreditei em adultos. Estava cansado nestes últimos anos. Tinha feito coisas desafiadoras dentro do meu ambito de repercussão interna. Minha coluna me chamava a existir. Não queria morrer com uma vida comum. Não queria continuar tendo planos ambiociosos novos aos 50. Minha voz e garganta precisando se acalmar. Em parte a tentativa da banda que me levaram 4 anos invisiveis aos outros olhos. Dividia as visitas dos pacientes em enfermaria com s ensaios sagrados na sala da casa de Alexandre. Era o momento punk da minha semana, mesmo que o conceito estivesse cansado e conturbado. Ia sentindo a velhice precoce de toda uma população que se enchia de rugas e eu observava ao cruzar as ruas. Aos domingos, usava minha calça Levis, atravessava po corredor da vitória, densamente ocupado pelas mansões imensas e mendigos ocupando densamente cada espaço de cada calçada. Sentia um Bob Dylan, que não falava mais nada, mas anda pela carruagem do tempo pedindo explicação. Minha garganta se soltava, imanava a sala com ótimo eco da casa de Alexandre. Ressoava indo dos Stooges ao lírismo punk do Sonic Youth, caia na malha da Tropicália e pedia ajuda na poesia inventada. Minha voz ao longo dos anos foi perdendo textura e força e sentia ao ir falar com alguém um enorme cansaço. Queria pensar em alguma coisa definitiva e esquecer o espaço após somente com ternura e serenidade. Queria esquecer os olhares para os lados. Olhar o alvo me deixaria, raizes por raizes dos meus pés, mas também desejava voar, passar sem ficar ficando. Olhar os km passando pelo retrovisor do Jeep. Minha coluna rugia. Erguia. Uma guia das minhas convicções. acabara de descobrir que tinha uma gama de opiniões minhas ao meu próprio conceito que se defina como as pontas de um incenso. Fio por fio de opiniões minhas que se desfaziam. Queria abandonar ela por elas. Sabia que não atrapalharia mais. Mas precisava unicamente esquece-las. Estava lucidamente bem ao lado do meu cinzeiro. Estava, eu, nubladamente bonito e eterno. Exagerado e convicto de que tudo poderia mutar de mutações e se auto-destruir em segundos como as estações. Estava com receio de me expressar de forma que pudesse se expressar rápida e imatura. Não tinha muito mais interesse em qualquer coisa que fosse que, mesmo assim, quase pudesse anular de uma hora para outra a existência e realidade própria alheia. Estava simpaticamente adestrado ás situações educadamente lascerantes do dia-dia. Tudo era lindamente bonito e corroível no plano dos homens dos senso-comuns. Era tudo que eu meus olhos iam observando mareados. A alma cinza que balançava ao sabor dos ventos e tempestades. Os negócios fracassados que rondavem as almas coerentes e concretas. Rondava a min também, me perseguia ao meu quarto á noite. Me sentia um Bob Dylan desolado em alguma Farm'Hell do interior americano. Me sentia um George Orwell. Liderando a revolução dos bichos invisíveis. Os empregados e funcionários públicos. Estava dia após dia andando mais rápido. Um veloz reticente. Meus passos realmente funcionavam. Eles tinham vida para me explicar quase tudo que ainda não tinha entendido. Os joelhos flexionadores que me dariam toda a graça do mundo na roda viva. Não tinha mais os que falar para o mundo. Apenas existia eletricamente na minha caixa craniana. E ia ressurgindo nitidamente na sobrecarga diária do ritmo das coisas planejadas. Universos desviados pela poeira despercebida.

quarta-feira, 27 de maio de 2009


"Na frente do cortejo
O meu beijo
Muito forte como o aço
Meu abraço
São poços de petróleo
A luz negra dos seus olhos
Lágrimas negras cai, sai
Dói por entre flores e estrelas
Você usa uma delas como brinco
Pendurada na orelha
É o astronauta da saudade
Com boca toda vermelha
Lágrimas negras cai, sai
Dói São como pedras de moinho
Que moem, roem, moem
E você baby vai, vem, vaiE você baby vem, vai, vem
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Belezas são coisas acesas por dentro
Tristezas são belezas apagadas pelo sofrimento
Lágrimas negras caem, saem, doem"
"Gal Costa - Lágrimas Negras"
"O teu choro é bem forte é do bem,ele é alto demais pra falar
Se existe pecado no mundo que tão belo ele se tornará"



Imaginar A Vida (Otto)

domingo, 24 de maio de 2009



Respire fundo! Alto! Inspire profundamente e vá soltando o ar dos seus pulmões tranquilhamente, sem esforço, na menor velocidade de expiração possível. Pronto, estou na Amazônia. E os pensamentos se tornavam passo a passo delirantes. Estar na Amazônia, é a todo momento a sensação de estar numa área que mais representa o país por isto talvez desperta na gente (escrevo pela sensação dos outros) e desenvolva nosso espírito de poder estar fazendo sempre o melhor de si para ajudar um povo bonito mas que ainda não recebeu a total prioridade que merecem. São descedentes de índios perambulando aos milhares como mendigos pelas cidades grandes, como em Mana ós, ou em cidades pequenas sendo ainda submarginalizados. Uma palestina antiga coberta pelo tapete com seus problemas ainda camuflados. Não fiz minha mala com antecedência, preferi arrumar tudo nas últimas 6 horas. Um avião lotado de japoneses. A vista de cima á noite. Uma outra sexta-feira encaixada na minha mente. O calor equatorial. A paranóia existencial em aeroportos com as doenças infecto-contagiosas, nada mais certo. O clima equatorial me contaminando de braços abertos. Uma existência que me levava para diferentes lugares, cercava meu corpo como transportador do melhor de min. Me enxergava. Me des-reconhecia. Me colocava no mesmo pacote. Meus olhos não visualizava mais estradas. Sentia saudade da literatura beat. E , por um segundo, imaginei como transportaria minha nova vida sem andar de carro em estradas. De cima, uma nova geografia que me esperava, e ia contornando meus pensamentos mais sinuosos. Rios, rios, eu rio. Verde escuro oliva, uma visão pálida que não se suportava á vista comum de todos ao meu redor. Eu via tudo inexplicavelmente divino e sedutor. Por onde quer que andasse naqueles dias. Observava cansativas manifestaçoes da alegria clichê dos turistas obcecados. Me encontrava com o silêncio na tentativa de estabelecer uma sintonia com o novo lugar geográfico. Os cafés extra-fortes servidos não me reestabelecia mais. Tudo era demais desafiador. Eu estava intacto. Eu me lembrava dos mares da Bahia, dos negros. Eu amava a cultura negra. Eu que cultuava o Pelourinho aos sábados mortos em minhas caminhadas solitárias pela cidade. Eu amava que amava a cultura negra, sentia saudade da energia do mares prateado. Eu estava feliz. Estava solitariamente bem. Eu que chorava silenciosamente sem lágrimas uma sucessão de amores, ouvia a poesia de Jards Macalé, uma cornubação de músicas em melancolia que me alegrava de vez ou outra, e me lançava para o distante. Sentia que podia. E o tempo urgia dentro de algum coração. Perto do coração selvagem. Me levava para os seios da selva. Me atravessava mais e mais. Tudo se manifestava em mato. Quase 2 meses de treinamento em exército, dias e noite de deserto. Todas as missões possivelmente impossíveis. Suor e paciência. Marchas que fazia-me sentir o mais velho dentre os mais jovens. Uma junção que agora unia o novo e antigo, reunidos como solda. Ligas prontas para o futuro sem ferrugem. Devidamente preparadas e ajustadas. O dia corria, experto, elétrico, tolos. Ainda sofria pela péssima saudosa companhia de Henry Miller em minha vida, pensamentos plenamentes programados para as minhas mais promissoras futuras contradições. Tinha raiva do ser humano, mas era inevitavelmente dentre todos outra vez um adolescente da pior espécie. Todo um conjnto de normas seculares que me atingiam pacientemente, me testando. Mas também tinha orgulho do ser humano, via como poderia ele ainda ser íntegro e lutar por um ideal. Me sentia forte como um touro. Me sentia obstinado e tinha que ser. Estava abatido, 4 dias na selva sem comer quase nada em um treinamento de sobrevivência. Estava ligeiramente rápido. Tinho me superado nas barras. Estava confiante com a ingênuidade de um Forrest Gump. Meus músculos urgiam. Um disco do Naná Vasconcelos e eu via meu sangue fluir com a mesma velocidade de novo, de volta, com mais vida. Era uma nova readaptação. Eu estava tímido, mas tinha todos os alvos na minha mente. Todo meu desejo de evolução. Aquietar a mente. Limpar meu corpo. Eu ia ....